sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Como é Bom o Natal

Se tem uma data que todos adoram é o Natal. Não é verdade?
Bom, confesso que não é a minha data favorita, pois  há outras datas que eu tenho preferência, mas, como músico, não posso fazer vista grossa de uma data tão especial, principalmente se levarmos em conta, esquecendo um pouco precisão histórica dos fatos, que é a data que comemoramos o cumprimento da promessa feito muito tempo atrás para Adão e Eva de que Ele viria morrer em nosso lugar e nos livras das correntes do pecado. Mesmo não sendo minha data preferida é uma data que eu comemoro, pois é uma data simbolicamente importante, mas prefiro a data que está por vir, que será a volta Dele e assim comemorar eternamente a paz, alegria e a vida.
 Compus esta música pensando em dar o melhor que eu tenho em meu país em relação a música, considero minha cultura uma das coisas mais belas que posso dedicar ao meu Deus. Dou ao meu Deus todos o meu conhecimento e talento. Talento este que esta relacionado a minha vivência e meus costumes, mas sempre respeitado minhas doutrinas. Ouça, desfrute e lembre-se de como é bom o Natal.

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Pra cultura tudo; pra princípio nada.

 Bom dia pra você.
 Estava eu no banho depois de ter ouvido um bom tempo música e de vários estilos e terminei com um belo coral, mas enquanto tomava banho uma coisa me incomodava. Quantas pessoas são exigentes ao extremos e se tornam "escravos" de seus gostos e estatus musical.
 Sim, porque conseguem ser perseguidoras de estilos musicais que não lhes agrada o ouvido e toma a liberdade de concluir se é certo ou errado, o que está no topo da piramide e ou que esta na base, o que é primeira classe e o que é o resto. Classificam até de boa música, mas sem mesmo saber porque a classificam desta forma. Fazem isso porque acham mesmo ou porque precisam manter a postura de pseudo-intelectual?
 Algumas pessoas colocam tudo em caixas e rotulam o que pode e o que não pode o que é bom e o que não é, porém, muitas vezes, a mesma música ela coloca numa nova roupa e agora diz: Ta limpinho e engravatado agora pode ouvir!!! Fala sério.
 Não se atreveria ir num estadio assistir o restarte, pois acha infantil, pobre, com letras simplórias, entretanto se deixar passar 15 anos e os mesmos fizerem um concerto com as mesmas músicas, porém versão acústica se tornam Cult e aí amigo, pronto, com roupa nova se torna uma boa música. Ué? mas a letra não era simplória? Claudinho e Bochecha cantavam "avião sem asa, fogueira sem brasa' e era simplório, mas Adriana Calcanhoto cantando é o suprassumo da MPB. Não Fernando, mas isso no meio cristão não acontece. Não? Conheço pessoas que foram viajar, não se permitiam ir a um concerto de musica aqui no Brasil, de ouvir outra música, mas ao sairem e sentirem o cheiro de outra cultura, depois de ouvir " Anel dos Nimbelungos" tornam-se grandes admiradores de Wagner, mas não conhecem a vida do mesmo e o que ele professava e muito menos sabem Alemão pra traduzir uma sequer palavra, ouvem uma ópera de uma peça sado-masoquista e acham que isso é cultura, conseguem escutar sem nenhum temor os ocultismos da "Flauta Mágica" e nem sequer questionam -  é agora que me matam - conseguem gastar tempo estudando mitologia, decorar nomes de Deuses grego e romanos, porém não conseguem decorar 10 simbolos e muito menos explicar de forma simples com 10 palavras o que significa apocalipse 10:10, não conseguem contar de forma coerente a paixão de Cristo porque acha muito triste e sofredora, mas assistir a decadênca e bebedeiras de Mozart no filme "Amadeus" o faz com extrema admiração.
 Depois saem as ruas declamando poesias, mostrando o clássico, ignorando a raiz de seu país, concluindo o que é certo e errado, esbajando cultura sem mesmo saber de onde ela veio.Voltando à terrinha achando que estão mais certos do nunca, mas voltam a não pisar no teatro, pois seus princípios não os deixam entrar em estabelecimentos profano, mas em terras estrangeiras permitiram-se entrar num bar pra ouvir música ao vivo, e brasileira, e brasileira, nunca entrou num estádio de futebol, pois não se acenta na roda dos escarnecedores, mas já ssistiram um jogo da NBA, com com palvrões à inglesa, mas é cultura, tudo bem!!! Tudo bem? Onde ficaram seus princípios? Esqueceu de declarar na saída do aeroporto e foi confiscado na alfandega?
 Eu sei, você não ta entendendo nada. Esse blog não é sobre musica? Começou falando de música e depois misturou tudo. É eu sei, mas a questão é que neste caso ta tudo misturado mesmo e vai lendo e tenta tirar o que você achar melhor pra ti.
 A questão é: Ou tu segues teus princípios amigo aonde quer que vá ou não segues em lugar nenhum, pois pompa de inteligente e cara de sábio qualquer um pode fazer é só ficar quieto e isto, ah amigo, isto Salomão já tinha dito a muito tempo.
 Olha abre o olho hein? Pois pior coisa que tem é um "Erudito parnasiano".

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dissonacia é pecado? Vamos esclarecer né?

Salve meu querido povo mui Feliz.
Bom, hoje não vou escrever e sim  apenas repassar o que eu aprendi no blog do Pastor
Isaac Meira. http://www.adoracaoadventista.com

Ele simplismente escreveu um artigo muito bom sobre música e vale a penas estudar sua bela visão.
Segue abaixo então:


Discord - Ellen White e as dissonâncias
“Ellen White condena a dissonância!”
Já ouvi isso algumas vezes. E há uma porção de livros e artigos que repetem a mesma coisa.
Um teste para saber se a música é boa ou não (supostamente baseado em Ellen White) traz o seguinte critério: “não há confusão de vozes nem dissonância”[1], dando a entender que a presença da dissonância indica que a música é inadequada.
Baseados em dois textos de Ellen White, muitos supõem que ela esteja falando tecnicamente da dissonância, em oposição à consonância. Para tais pessoas, Ellen White recebeu a revelação de que Deus não se agrada de acordes como: C7+, C5+, C5-, C9, Cm7/5-, etc [2].
Essa posição quase chegou a ser sutilmente oficializada. A Filosofia Adventista de Música de 1972, ao falar da harmonia, dizia que “deve-se evitar música saturada com acordes de 7ª, 9ª, 11ª, e 13ª, bem como outras sonoridades extravagantes. Estes acordes, quando usados com restrição, produzem beleza, mas usados em excesso desviam a atenção do conteúdo espiritual do texto”. A Igreja Adventista votou um novo documento, sem essa observação sobre harmonia, em 2004.
Ninguém pode negar que existem harmonias tão complexas, acordes tão dissonantes que comprometem a transmissão da mensagem cantada [3]. Mas será que Ellen White condena a dissonância?
Este artigo vai sugerir a seguinte resposta: não, Ellen White não está falando especificamente disso.
Aí estão algumas justificativas:
1) O sentido original de “discord”
O texto mais usado para forçar Ellen White a condenar a dissonância é:
“Vi que todos devem cantar com o espírito e com o entendimento também. Deus não Se agrada de algaravia e dissonância.” [4]
Em inglês, a palavra usada nesse texto é “discord”:
“I saw that all should sing with the spirit and with the understanding also. God is not pleased with jargon and discord.”
Ellen White usou “discord” e não “dissonance”, que hoje seria uma expressão mais exata para se referir a “acordes dissonantes” ou “intervalos dissonantes”.
A tradução do mesmo texto para o castelhano traz: “A Dios no le complace la jerga y la discordancia.” A expressão mais exata para acordes dissonantes em espanhol seria “disonancia”.
E é interessante observar que o mesmo texto foi traduzido de modo diferente em outra compilação:
“Vi que todos devem cantar com o espírito e com entendimento também. Deus não Se agrada de barulho e desarmonia.”[5]
Num mesmo texto, um tradutor entendeu “discord” como “dissonância”, outro, como “desarmonia”.
Outro texto utilizado contra a dissonância é:
“Foi-me mostrada a ordem, a perfeita ordem do Céu, e senti-me arrebatada ao escutar a música perfeita que ali há. Depois de sair da visão, o canto aqui me soou muito áspero e dissonante.”[6]
Novamente, a palavra mais específica hoje seria “dissonant”, mas ela não aparece no texto em inglês:
“After coming out of vision, the singing here has sounded very harsh and discordant.”
E em espanhol, em vez de “disonante”, utilizou-se a palavra “discordante”:
“Después de salir de la visión, el canto de aquí me ha parecido muy áspero y discordante.”
Devemos reconhecer que a palavra “discord” pode sim ser traduzida como “dissonância”. Mas verificando todas as vezes que Ellen White usa “discord” vinculada à música, percebe-se que ela a utiliza no sentido de “discórdia”, “divergência”, “desentoação”, “desafinação”, “desarmonia”[7]. Dificilmente essa palavra poderia ser entendida primariamente como uma referência técnica a intervalos musicais.
A presença das expressões “algaravia” e “barulho” na mesma sentença também indica que Ellen White não está usando “discord” como um termo técnico, em referência a acordes complexos e dissonantes em geral, mas a cânticos desafinados, cantados de modo incorreto, em desarmonia.
Para confirmar o sentido de “discord” na época, veja o que um contemporâneo de Ellen White escreveu numa Revista Adventista de 1860:
“It is very painful to see an enlightened person, with his foot upon God’s holy Sabbath, preaching holiness. It seems like jargon. It is like a discord in music. It pains the cultivated ear. And so with any other sin. He who lives in the practice of sin, in the breach of that holy law of God, is ill fitted to be an advocate of holiness. It is an inconsistency, a blot.”[8]
Repare que ele utilizou as mesmas palavras que Ellen White: “jargon” e “discord”.
Para ele, pregar sobre santidade e desprezar o sábado é como “discord” na música: é “doloroso ao ouvido refinado”, uma “incoerência”, um “defeito”.
Esse uso metafórico da expressão demonstra que “discord” refere-se a algo feio, que soa mal, desafinado.

2) O contexto em que “discord” aparece
Como o texto que temos está numa compilação, perdemos o contexto geral, que é bem interessante. Os dois textos usados para condenar a dissonância na verdade fazem parte de um mesmo contexto.
Ellen White começa o tópico afirmando o seguinte:
“Alguns pensam que é errado tentar observar a ordem no culto a Deus. Tenho visto que a confusão está desagradando a Deus, e que deve haver ordem no canto e ordem na oração.”[9]
A partir daí ela fala da necessidade de ordem na oração no culto público. E então fala da ordem no cântico, que deveria ser correto, sem “jargon” e “discord”. Finalmente, ela descreve a perfeita ordem do louvor celestial, diante da qual a nossa música soa “discordant”.
Então, o tema é ordem no culto, e o cântico que deve ser corrigido ali é primeiramente o congregacional.
Agora, vejamos o texto mais detidamente:
“Vi que todos devem cantar com o espírito e com o entendimento também. Deus não Se agrada de algaravia e dissonância [discord]. O correto é sempre mais agradável a Ele que o errado. E quanto mais perto o povo de Deus se puder aproximar do canto correto, harmonioso, tanto mais é Ele glorificado, a igreja beneficiada e os incrédulos favoravelmente impressionados.”[10]
Ellen White contrapõe “discord”, “algaravia”, e “errado” a expressões como “com entendimento”, “canto correto”, “harmonioso”. Assim, podemos entender que “discord” é sinônimo de “errado”, “algaravia”, “sem entendimento” e “sem harmonia”. Em suma, “dissonância” é cantar errado e sem harmonia.
Em vários outros textos Ellen White fala contra a música feita sem preparo, sem ensaio, de maneira errada. Para ela, todos deveriam tomar tempo para “cultivar a voz”[11]. Ela incentiva o preparo, e fala duramente contra cânticos desafinados e vozes não treinadas. Analisando outros textos de Ellen White sobre música, encontramos o conceito de “discord”, mesmo quando a palavra “discord” não aparece:
“Tenho ficado muitas vezes penalizada ao ouvir vozes não educadas, elevadas ao máximo diapasão, guinchando positivamente as palavras sagradas de algum hino de louvor. Quão impróprio essas vozes agudas, estridentes, para o solene e jubiloso culto de Deus! Desejo tapar os ouvidos, ou fugir do lugar, e regozijo-me ao findar o penoso exercício.”[12]
Aí está o espírito do “discord”: músicas tão horrorosas que dá vontade de fugir quando começam, e o “amém” ao final é de alívio! Ouvir o “discord” é um penoso exercício:
“O canto é feito em geral por impulso ou para atender a casos especiais, e outras vezes deixam-se os cantores ir errando, e a música perde o devido efeito no espírito dos presentes.”[13]
A beleza artística na execução de uma música é um ideal que requer preparo: “... que o louvor de Deus seja entoado (...) sem asperezas e estridências que ofendam ao ouvido” [14]
Mediocridade, falta de preparo e de conhecimento não se sustentam diante dos textos de Ellen White: “Não é suficiente ter noções elementares do canto, mas com o entendimento, com o conhecimento, deve-se ter tal ligação com o Céu que os anjos possam cantar por nosso intermédio.”[15]
Sem rodeios: Ellen White está falando de quem canta errado, mal, desafinado, de modo estridente, sem preparo. Esqueça todas aquelas palestras enfadonhas, livros e sermões técnicos que tentam enfiar acordes de 7ª, 9ª, 11ª e o Take 6 nesses textos de Ellen White. Eles estão falando de algo muito mais simples (e, infelizmente, muito comum): música feia, mal executada, harmonia errada e vozes desafinadas.
"Deve haver muito mais interesse na cultura da voz do que é agora em geral manifestado." "Aquele que nos outorgou todos os dons que nos habilitam a ser cooperadores de Deus, espera que Seus servos cultivem a voz, de modo a poderem falar e cantar de maneira que todos entendam."[16]

3) A dissonância pode ser correta, harmoniosa e bela.
O “discord” a que Ellen White se refere é o errado e não-harmonioso. E tecnicamente, um acorde dissonante não é necessariamente “errado”. Ao contrário, acordes dissonantes encaixam-se perfeitamente (de maneira correta) em muitas situações e podem enriquecer uma música.
Além disso, acordes dissonantes não são necessariamente “sem harmonia”, “algaravia”, ou sons sempre desagradáveis. Acordes dissonantes podem soar extremamente bem, mesmo aos ouvidos não treinados.[17]
É fácil perceber que mesmo acordes dissonantes não resolvidos (como C9, C7+, etc) podem soar bem, harmoniosamente sem provocar catarse, secreções sexuais, desmaios, depressão ou qualquer outra reação adversa extrema alardeada por algum palestrante mais radical.
Obviamente, podemos encontrar os mesmos acordes em músicas de má qualidade, tensas, ou em total desarmonia. No entanto, isso apenas mostra como a música é algo dinâmico, e que toda regra inflexível que alguém impuser à música cairá inflexivelmente na contradição.

4) Acordes dissonantes estão presentes em muitos hinos antigos amados por essa igreja.
Na realidade, existem mais dissonâncias no hinário do que você imagina. Quando ouço alguém falar mal das músicas contemporâneas porque usam dissonância e “dissonância é pecado”, fico me perguntando: “Será que essa pessoa já deu uma olhada no hinário”?
Se fosse verdade que Ellen White está condenando intervalos dissonantes, teríamos que rejeitar boa parte de nossos hinos. Alguns exemplos revelam quão grande seria a perda:
O hino “Lindo País” traz dissonância:
O tradicional “Não desistir” (HASD 150) traz dissonância:
Observe que o acorde dissonante Ab7/5- é “resolvido” logo no acorde seguinte (G).
O belíssimo “Além do rio” (HASD 499) também deveria ser rejeitado do começo...
... ao fim:
Alguém pode objetar: “Ellen White não está falando da dissonância em geral, pois isso seria absurdo. Ela está condenando apenas a dissonância não resolvida”. Essa inferência é possível e faz sentido.
No entanto, o texto de Ellen White não faz ressalva alguma. A declaração é apenas “Deus não se agrada de algaravia e dissonância”. Quem vê no texto uma referência a intervalos musicais, harmonias e acordes obrigatoriamente tem que fazer a inferência acima, a fim de não colocar uma declaração absurda na conta da Mensageira do Senhor.
Além disso, afirmar que “Ellen White condenou as dissonâncias não resolvidas” cria outro problema: muitos hinos amados por essa igreja teriam que ser descartados mesmo assim.
O hino “Monte do Calvário” (HASD 62), por exemplo, traz vários acordes dissonantes que duram um compasso inteiro e não são “resolvidos”.
Já no refrão, temos acordes dissonantes de passagem, preparando para o próximo acorde.
Outro hino que apresenta acordes dissonantes não-resolvidos é “Cristo, dá-nos tua paz” (HASD 496):
Repare que os acordes dissonantes são seguidos de acordes que não os “resolvem” necessariamente:
Imagine termos que proibir o hino “Deus, sabe, Deus ouve, Deus vê” (HASD 500) por causa de suas dissonâncias (resolvidas ou não):
Não é preciso ter um ouvido treinado, ser um expert em música para perceber que a sequência de acordes do refrão não provocam nada do que alguns histéricos sugerem (catarses, má digestão (!), angústia).
Experimente ouvir todos esses belos “hinos dissonantes” e veja se eles despertam em você as paixões animalescas, provocando ansiedade, depressão, agressividade e pensamentos suicidas.
É óbvio que declarações dogmáticas contra todos os intervalos e acordes dissonantes tornam-se ilógicas diante de exemplos como esses.

Conclusão
Resta-nos basicamente 3 opções ao ler que “Deus não se agrada de ‘discord’”:
1) Ellen White se refere a dissonância de maneira geral e formal, pois é isso que “está escrito”.
2) Ellen White se refere apenas à dissonância não-resolvida, o que seria uma inferência pois não “está escrito” dessa forma.
3) Ellen White não se refere tecnicamente a intervalos e acordes, mas à desarmonia, desafinação e desentoação, o que é confirmado pelo contexto.
Apresentei aqui algumas razões para escolhermos a opção 3).
É a opção que respeita a língua original, o contexto original, a lógica e o bom senso.

“Deus não se agrada de algaravia e dissonância” é mais aplicável a quartetos que não sustentam a afinação, solistas que semitonam e erram a melodia, corais desafinados e harmonias desencontradas.

E agora? O que faremos com aquelas músicas complexas, com acordes estranhos e melodia indefinida? Temos bons argumentos bíblicos e lógicos contra os excessos e a excentricidade na música para o louvor congregacional, não precisamos forçar Ellen White a dizer o que ela não disse nesses textos.
_____________________________
[1] O teste traz critérios vagos e subjetivos misturados a critérios discutíveis como esse da “confusão de vozes” e “dissonância”. Ele foi elaborado pelo professor Sikberto Marks e está disponibilizado em http://www.centrowhite.org.br/textos.pdf/10/Teste_da_Natureza_da_Musica_Segundo_os_Escritos_de_EGW.pdf . Gostaria de ver o próprio autor aplicando o teste a fim de entender alguns critérios.
[2] Outros vão além, dizendo que “a ‘harmonia dissonante’, que explora sem resolução os intervalos de 7a, 9a etc, como a arte moderna o faz, e como se faz nas músicas de boate, é estranha à música do Céu” (Dario Pires de Araújo, Música, adventismo e eternidade, p. 54 ).
[3] Para ouvir algo com exemplos de dissonância extrema, procure Mahler, Prokofiev, Bartok, ou (perdoem-me os fãs) alguma coisa do Take 6.
[4] Evangelismo, 508.
[5] Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 45.
[6] Evangelismo, 505.
[7] Ellen White usa bastante a palavra “discord”. Na maioria das vezes o sentido é de “discórdia” e “divergência”. E esse sentido se mantém mesmo quando o tema é a música especificamente. Veja por exemplo: “Satanás havia dirigido o coral celestial. Sempre entoara a primeira nota, e então toda a multidão angélica se unira a ele, fazendo com que gloriosos acordes musicais ressoassem pelos Céus em honra a Deus e Seu querido Filho. Agora, porém, em lugar de doces acordes musicais, palavras de discórdia [discord] e ira caíam nos ouvidos do grande líder rebelde” (A verdade sobre os anjos, 46).
Também: “Mas um coração onde a paz de Cristo não está, é infeliz, cheio de descontentamento, a pessoa vê defeitos em tudo, e ela traria discórdia [discord] à música mais celestial” (Testimonies for the Church, Vol 5, p. 488).
[8] Joseph Clarke escrevendo à Advent Review, and Sabbath Herald, Vol. 16, 24 de Julho de 1860. A tradução é: “É muito doloroso ver uma pessoa iluminada, com o seu pé sobre o santo sábado de Deus, pregando a santidade. Parece barulho sem sentido. É como um “discord” na música. Dói o ouvido refinado. E assim com qualquer outro pecado. Aquele que vive na prática do pecado, na violação dessa santa lei de Deus, está mal equipado para ser um defensor da santidade. É uma incoerência, um defeito."
[9] Spiritual Gifts, vol 4b, p. 31.
[10] Evangelismo, 508.
[11] "Tomem todos tempo para cultivar a voz, de maneira que o louvor de Deus seja entoado em tons claros, suaves, sem asperezas e estridências que ofendam ao ouvido. A aptidão de cantar é dom de Deus; seja ele usado para Sua glória." Evangelismo, 505.
[12] Evangelismo, pág. 507 e 508.
[13] Testemunhos Seletos, vol. 1, p. 457.
[14] Evangelismo, 505.
[15] Mensagens Escolhidas, vol 3, 335.
[16] Evangelismo, 504 e 505.
[17] Basta dar “play” no CD Acapela dos Arautos do Rei, por exemplo, para ver como acordes dissonantes (com acréscimo de 4ª, 9ª, 5ª diminuta e aumentada, etc) são harmoniosos. Músicas como “Lugar de Paz”, “Calma, mansa, serena” soam muito bem apesar de trazerem várias dissonâncias.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Lógica - Explicações

Salve gente. Tudo bem?
Então, ontem eu postei o novo vídeoclip do grupo Mensagem - @grupomensagem - e hoje vou explicar um pouquinho da música e acredito que depois que eu explicar alguns detalhes você vai passar a gostar mais e quem sabe entender melhor a letra toda.
Bom, estava eu assisitindo um video de uma apresentação do Fernando Rochael - @fernandorochael  - O qual tenho uma admiração muito grande de suas músicas e junto com ele estava Felipe Garibaldi - @felipegaribaldi - Tocando viola e eu como meu instrumento é violão e o Felipe Garibaldi também toca e, diga-se de passagem muito bem, é claro que  fiquei assistindo.
Fiquei tão apaixonado pelas letras e pelas melodias que passei dois dias pensando na raiz musical, viajando em como Deus é um Deus criativo e nos da a capacidade de fazer coisas ricas, simples, e que faz um sentido, mas também complexas, maravilhosas que deixa a gente sem ar. Pois bem, resolvi, baseado no que eu sei de música, no que imagino de música interiorana, mpb, violão e linguagem de grupo musical, compor uma canção em que a raiz seria o interior do Brasil, mas que não fosse sertanejo, pois, nada contra, não é o meu estilo preferido e isso dificultaria meu processo de composição.
Numa terça-feira de 2010 estava num ensaio com meu amigo Fefo - @Gazofilaciofefo - e me saiu a introdução que tem hoje no vídeo postado anteriormente e com o tempo foi saindo a melôdia.
Em resumo comecei a escrever cedo da noite, acho que era por volta das 19:30, 20:00 h e não parei mais na idéia de fazer uma música que fizesse vária perguntas e que as respostas fossem sempre a mesma e cuminar no fim com a perguntar maior e, obvimente a resposta fossew lógica já que as anteriores eram sempre as mesmas. Se você perceber a musica só há perguntas e não há resposta, pois a resposta quem dá é o ouvinte e por isso o Título dela é "Lógica", pois no final a resposta seria lógica. Vamos ver isso então?

O que seria da lua sema estrelas?
O que seria das mesmas sem o céu?
O que seria da noite se houvesse o dia pra definir como ta?
Em vão seria ter as horas se tivesse um só dia, um dia eternal?

E o violão o que seria sem as cordas?
E a canção o que seria sem as notas?
O que seria do poema se não houvessem as palavras para o eternizar?
Em vão seria as palavras se elas não fossem necessárias pra se comunicar?

O que seria da casa sem as paredes?
o que seria do quadro sem o seu pintor?
O que seria do homem e tudo que ele obteve sem o seu criador que, por amar a criatura o seu filho Deu?
O que seria da minha vida, um grão de areia no deserto sem você Meu Deus?

Qual é a sua respota pra todas estas pergunta? Não é lógico responder a mesma coisa?

Até a próxima, fiquem com Deus.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Lógica.

Gente, faz tempo né? bom to aqui só pra mostrar minha nova composição e também uma nova empreitada que estou aprendendo.
Quando se trata de levar boas novas as pessoas não se poderelachar e sempre buscar de forma criativa chamar atenção de todos, portanto resolvi relembrar como se desenhava e aprender a fazer uns desenhosinhos. Quem sabe esse clipe junto com a música que puxa mais pra a musica interiorana brasileira surta um efeito satisfatório para cada um que precisa de uma palavra de alegria. Grande abraço a todos e assistam vale a pena, e se quiser comentar, por favor faça-o, pois sua opinião é sempre bem vinda para melhorar nossa comunicação em relação a musica gospel.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

É Batida, mas simplesmente funciona.

 Música não é secundário. Isso mesmo.
 Quantas vezes você já ouviu esta frase?
 "Enquanto o pessoal não chega a gente vai cantando pra matar tempo"
 O que devemos lembrar, caso tenha sido esquecido no decorrer de nossas vidas, é que desde antes da criação a música existe e sempre teve um papel fundamental, e não secundário, no universo de Deus.
 Com algumas perguntas você já pode ver quão importante é a música.
 Qual era a função de Lúcifer ( o ser mais "importante" no céu)  antes de sua queda?
 O que os anjos fizeram no nascimento de Jesus?
 O que o povo de Israel fez após a travessia do mar vermelho?
 Qual é a posição de Gabriel no céu?
 O que foi feito na inauguração do Templo que Salomão edificou para Deus?
 Se olharmo detalhadamente veremos quão importante é a música para Deus e mais importante ainda é para nós, pois somo sentimentos, expressão, somos comunicação e relacionamento e a música nos ajuda em todos este aspectos.
 Quando você está triste escolhe ouvir música, quando está alegre também. O que seria de um filme sem música? Nem mesmo o cinema mudo era mudo, afinal de contas, tinha sempre um piano ao lado sendo tocado levando a emoção da tela para os espectadores.
 Somos inspirado por música e influenciados por música, portanto não podemos coloca-la em papel secundário. Já deve ter ouvido a seguinte frase : "A música chega aonde as palavras apenas não chegam" Utilizar desta forma de se expressar é muito importante para chegar em coração muitas vezes fechado e orgulhosos demais para se render apenas por um apelo falado e é aí que podemos utilizar fortemente as música. Sim, isto mesmo, não é forçar a barra, mas aproveitar que pessoas estão abertas para receber uma mensagem de vida eterna e aceita-la. Não estou dizendo aqui que se deve agora fazer com que todos chorem, mas fazer com que o momento em que a pessoa está emocionada pela canção venha mudar sua vida.
 Certa vez eu ouvindo uma palestra de um historiador que não me recordo nome agora, mas era especialista em guerra fria e ele nos falou uma coisa muito, mas muito intrigante e espantosa. Quando ele falou sobre a queda do muro de Berlin e a fragmentação do comunismo no mundo ele relatou de que quem derrubou esse bloco foram nada mais, nada menos que quatro rapazes de Liverpool. Exatamente, Beatles. Mas como? Simples. Suas músicas chegaram onde mais ninguém podia chegar através de discos contrabandeados,  rádios que captavam freqüência de outros países e por aí vai. Suas músicas e letras mudaram a forma de pensar de uma geração e estas geração resolveu se expressar e assim entraram junto com suas as músicas o valores ocidentais capitalista.
 Ora, se com música o mundo tem sido mudado desde os primórdio, pois toda vez que houve um revolução mundial havia manifestações artísticas e, certamente algo que está no DNA de qualquer ser humano, não poderia ficar sem participar de tais eventos desapercebidos, então porque não ter esta arma em favor da salvação dos que necessitam de esperança.
 Que usemos e aproveitemos desta tão maravilhosa forma de alcançar pessoas que a música esteja sempre com um papel importante no louvor e principalmente em momentos de apelo.
 Esta forma de pregar é batida, mas simplesmente funciona.

terça-feira, 5 de abril de 2011

Hierarquia musical

 Salve people not bad!!!
 Quanto tempo não é verdade?
 Bom, hoje eu vou escrever sobre um assunto que vai ajudar muito a todos que gostam de música e que também compõem música, mas lembrando que nada que eu escrevo é regra, pois tudo que e aqui são apenas experiências próprias, portanto foram úteis para mim, entretanto se eu tivesse que deixar um conselho seria "use filtro solar" rsrs.
 Sabemos que música está muito relacionado a gosto, contudo pode-se avaliar uma boa música em vários aspectos. Como um quadro que não se avalia apenas pela moldura podemos dizer que da pra se avaliar uma música, no conjunto da obra, em alguns aspectos relevantes que ajudam também para quem gosta de fazer suas próprias música e, claro, por não, em parcerias.
 Tom Jobim uma vez falou, e outro copiou e até que pro mundo inteiro vazou, se bem que não sei se foi Jobim o primeiro que exclamou que arte é 1% inspirarão e 99% transpiração. Por isso devemos colocar que nada é assim tão fácil de se fazer quando se quer fazer bem feito. Devemos estudar, analisar, ser críticos de nós mesmos e tentar sempre melhorar para quando se ouvir uma música poder analiza-la e ver se ela é mesmo uma música de qualidade, principalmente se for de sua autoria. Para isso podemos seguir alguns passos simples, uma "regrinha" que se aplicada corretamente e analisada parte a parte e corrigida nessas etapas separadamente e depois olhada numa visão macro, num todo pode se conseguir um bom resultado final. Eu chamaria isso de hierarquia musical da composição.
 Foi um nome que inventei, mas acho que fixa na mente e deixa bem claro a ordem de importância, portanto siga-me.
 Segue a ordem de importância:

  1. Letra
  2. Melodia
  3. Harmonia
  4. Ritmo
  5. Interpretação

Letra: Esta é, acima de tudo, a mais importante, pois é o que você vai transmitir, é o que você vai falar, portanto deve ser clara, objetiva, se possível ter poesia e outras características que já foi postado aqui no Blog.
Melodia: Deve ser condizente com a letra  acompanhar o tema que está sendo apresentado na letra e não chamar a atenção pra ela, mas sim exaltar o que está sendo cantado.
Harmonia: É o que acompanha a Melodia e da ênfase ao que esta sendo cantando, porém evite de chamar a atenção para a harmonia, mas não deixe de trabalhar de forma minuciosa esse fundamento para enriquecer mais ainda a música e saltar ao ouvidos o que esta sendo falado através da letra e que salte que se possa fixar na mente a melodia.
Ritmo: Esse tem um papel fundamental para destacar os outros item acima. Deve estar bem casado com o tema da música, valorizar a melodia e ajudar a harmonia a se tornar uma moldura perfeita. O ritmo não deve ser o carro chefe em nenhum momento, mas deve-se saber qual sentimento quer se passar na música e é ele quem vai destacar tal sentimento deixando-o mais ligeiro e mais brando, porém não se deve cair na inocência de dizer que música "ritmada" é coisa ruim, ou que não rola pra música boa, já começando pelo fato de que toda musica é "ritimada", afinal não existe música sem ritmo? Mas isso é assunto pra outro dia.
Interpretação: Essa é importantíssima para que tudo acima venha a penetrar no ouvido e deixe marcado no coração para o resto da vida. Um interpretação mal feita ou exagerada de uma canção pode deixar tudo a perder. Um violão sem expressão, uma bateria sem freio, uma violino que não solta lágrima num choro de emoção da dinâmica da música e, principalmente um cantor ou cantores, que ão sabem o que está cantando, me refiro a letra, e despreparado no que diz ao conhecimento geral da canção pode deixar a música sem brilho, vida e muitas vezes monocromáticas.
Grande abraço a todos e até a próxima.